O desenvolvimento de software em microinformática apresenta uma clara evolução nos últimos 20 anos.
A velocidade dos processadores, a eficiência das instruções e os volumes de memória disponíveis
foram a base desta evolução, que trouxe produtividade aos desenvolvedores e uma grande facilidade
de operação proporcionada ao usuário final.
Mesmo assim, a velocidade de desenvolvimento é o maior desafio dos produtores de software. A demanda,
que acompanha a enorme gama de funções onde os computadores são utilizados sobrecarrega o desenvolvedor,
que precisa produzir e testar sua aplicação rapidamente.
Esta tendência, aliada a velocidade de processamento, praticamente descontinuou o uso de liguagens de baixo e médio
níveis, como o Assembly, Pascal e C++.
Isto pode ser observado em pacotes modernos de desenvolvimento, como o
Microsoft Visual Studio surgido em 2002, onde as liguagens são tratadas como uma interface. Após a compilação é
gerado um código MSIL (Microsoft Intermediate Language) ou CIL (Common Intermediate Language), que finalmente
participa da execução final. A liguagem na qual foi o programa foi composto, torna-se uma ferramenta que não influencia
no desempenho da aplicação.
A própria linguagem Java, antes de grande importância em plataformas móveis, perdeu seu impacto junto à
telefonia. Aplicações Java sustentadas pelo Runtime Oracle não são mais suportadas.
Atualmente a mobilidade amplia o uso de ferramentas voltadas à rede, fortalecendo o uso de HTML5, JQuery e tecnologias suportadas por
navegadores, dentro de um universo cliente/servidor.